28 de fev. de 2012

Séries: Mike & Molly

Sou tão apaixonada por séries quanto sou por livros.
Uma série que me ganhou por ser muito irreverente foi Mike & Molly.
Assisti ao primeiro episódio de maneira despretenciosa, sem esperar muito da série, mas confesso que me apaixonei pela história do casal de gordinhos já no primeiro capítulo.

De um lado temos Mike Biggs, um policial que vive diariamente lutando contra o excesso de peso, mas que tem um senso de humor fora do comum, e embora reconheça a necessidade de emagrecer ele sabe aproveitar a vida, sabe rir de situações inusitadas e é muito auto astral. Ao seu lado, seu parceiro de polícia e melhor amigo Carl, e esse sim, se lamenta demais das coisas pequenas e insignificantes que acontecem na vida.
Do outro lado temos Molly Flyn, uma simpática professora da 4ª série, também com excesso de peso, que não costuma levar desaforo pra casa, e que vive fracassando em suas dietas.
Os dois destinos se cruzam em uma reunião do Vigilantes do Peso, é o típico amor a primeira vista, e se não é amor, é um sentimento muito legal que surge nesse “primeiro encontro”.

Depois de um encontro formal, cheio de percalços, os dois iniciam o namoro (que na segunda temporada evolui para noivado), e mostra o desenvolver desse relacionamento.
Um fato muito legal e que chama atenção é que as etapas do amor são reais, são todas as etapas que nós passamos no começo de um namoro, não é aquela coisa ilusória, poderia ser o namoro de qualquer casal, qualquer casal gordinho.
Tem discórdia, tem risada, tem desaforo por parte da sogra, tem irmã maluca, tem mãe maluca, enfim, é tudo bem real mesmo.

Se eu recomendo?
Sim, mais que isso, acho que muitos episódios além de fazer dar boas risadas tem uma mensagem legal a respeito de compánheirismo, amor, amizade, isso em todos os sentidos.
Ou seja recomendo duas vezes.
Tenho certeza que quem gosta de comédia vai se apaixonar por esse casal de gordinhos, que tem uma atuação incrível de todos. São 20 minutos muito bem gastos e muito divertidos.
E só uma coisinha, eu acho que tanto a Molly (Melissa McCarthy) e o Mike (Billy Gardell) são uns lindos, e eu não tô falando de pesonagem não, tô falando em traços do rosto, olhos, enfim, sou suspeita pq sou apaixonada pela série!

26 de fev. de 2012

O milagre - Nicholas Sparks


Título nacional: O milagre
Título original: True believer
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Agir
ISBN: 978-85-209-2482-2
Ano de lançamento: 2005
Lançamento no Brasil: 2010
Páginas: 326
Classificação:

Vestido de preto da cabeça aos pés e com a aparência de alguém sempre pronto para ir a um velório, Jeremy Marsh reflete em seu estilo uma forte vocação para encarar a vida de forma racional. Badalado pela mídia, respeitado pela comunidade científica, aos 37 anos o jornalista assina uma coluna na prestigiosa revista Scientific American – sem, contudo, emplacar um relacionamento feliz. A saída que Jeremy encontra para exorcizar os fantasmas de um casamento desfeito é negar a existência de outros tipos de fantasmas: aqueles que arrastam correntes e aparecem sob lençóis.
Seu trabalho como freelancer já o fez viajar pelo mundo à cata de lendas urbanas como a do monstro de Loch Ness. Por isso não se surpreende ao receber a carta de Doris McClellan, uma senhora com poderes divinatórios que o convida a investigar as misteriosas luzes de Cedar Cree, um antigo cemitério de escravos que teria sido alvo de uma maldição.
Acionando seu agente e um cameraman tatuado e beberrão, Jeremey deixa Nova York e parte em direção ao sul dos Estados Unidos. Essa é terra da sofrida Lexie Darnell – alguém que, longe de ser uma mocinha ingênua do interior, se mostra vacinada contra os avanços de qualquer conquistador da cidade grande.
Mas será que um forte sentimento pode ultrapassar as fronteiras que separam a fé da descrença?


A sinopse parece um tanto confusa, mas ao virar de cada página o leitor se depara com um livro suave, simples, de leitura agradavél, um romance gostoso e que deixa aquele gostinho de quero mais.
É narrado em terceira pessoa, o que eu acho fantástico, pois mostra o ponto de vista de cada um da história, não tornando a leitura cansativa, o que pra mim, é um ponto muito positivo.

No início, o foco é Jeremy, e a impressão que ele nos passa é de um homem extremamente concentrado no trabalho, cético ao extremo, e duro demais consigo mesmo em relação aos própios sentimentos. A típica pessoa que não se permite.
Masssss ao chegar em Boone Creek, uma cidade sulista, de costumes rústicos, com uma população extremamente receptiva, ele se despe da carcaça de homem incrédulo e concentrado no trabalho, para se mostrar como um homem sensível, que é apenas carente, e que apesar de não acreditar no sobrenatural, acredita no amor.

Lexie por sua vez, é uma bibliotecária jovem, bonita, decidida, forte, mas descrente no amor e crente em milagres e coisas que a ciência não é capaz de explicar. Porém, mesmo acreditando em milagres ela não consegue ouvir a voz do próprio coração, o que a torna uma mulher extremamente racional, sufocando os próprios sentimentos.

E é essa constradição entre os personagens que torna a história de amor dos dois interessante e gostosa em ser descoberta página por página.

O livro todo trata sobre a quebra de barreiras dos personagens, que as trancedem e pouco a pouco se deixam viver e sentir, que vão se despindo de seus fantasmas.
O livro é riquíssimo em detalhes, e isso dá mais veracidade a história, você realmente se sente em uma cidade do interior cercada de pessoas de bom coração.

Resumindo, a história trata da descoberta do amor, aliás, como se fosse o primeiro amor, e somente isso, o mistério do cemitério é secundário e a explicação é quase boba de tão óbvia.

Isso não é uma crítica negativa, pq ao terminar o livro eu fiquei triste, me apego mesmo a história, mas é algo singular por ser um livro do Nicholas Sparks, um autor que tem o dom de te deixar com os olhos inchados de tanto chorar ao fim de um livro.

Pra quem gosta de romance eu recomendo, e pra quem não conhece o Nicholas Sparks eu recomendo duplamente, ele é sinõnimo de qualidade literária.

Enfim, é lindo!

Curiosidades:

- O livro foi lançado com capas distintas, porém, a capa da editora Prestígio, remete á uma das cenas mais bonitas do livro.

- A capa da editora Agir retrata uma mulher loira, enquanto Lexie tem cabelos escuros.


- Existe a continuação do livro, chama-se À primeira vista, e retrata a adaptação de Lexie e Jeremy ao dia dia e ao bebê que está quase chegando.

A profecia Dark - Anthony E. Zuiker

Título: A profecia Dark
Autor: Anthony E. Zuiker com Duane Swierczynski
Editora: Record
ISBN: 9788501093134
Ano de lançamento: 2011
Páginas: 375
Classificação:


Os representantes da lei sabem que assassinos são categorizados em uma escala de 25 graus de perversidade, desde os simples oportunistas do grau 1 aos torturadores metódicos do grau 25.
O que quase ninguém sabe é que uma nova categoria de assassinos acaba de surgir.
Apenas um homem é capaz de detê-los.
Seu alvo: Assassinos de grau 26.
Seus métodos: Tudo o que for preciso.
Seu nome: Steve Dark.

Assim como o primeiro livro da série – Grau 26 A origem – esse consegue envolver o leitor de maneira única, extremamente rico em detalhes, não ficando por baixo de maneira nenhuma e não deixando a desejar nem nos vídeos.

Dessa vez temos um assassino que não é apenas cruel, mas também misterioso por ser perito na antiga arte do tarô.
Os cenários dos crimes são montados exatamente como algumas cartas de tarô, O enforcado, O louco, Três de copas, Dez de espadas, Dez de paus, Cinco de ouros, Roda da fortuna, O diabo, A torre e por fim A morte.
As mortes seguem essa ordem, e somente uma mente poderosa como a de um caçador de assassinos de grau máximo pode juntar as peças do quebra cabeças macabro.

Cinco anos se passaram desde que Sqweegel aparecera na vida de Steve Dark e virara tudo de cabeça para baixo, fazendo sua vida dar um giro de 360º.
Embora o monstro estivesse morto, Dark não conseguiu alcançar a paz que tanto queria.
Após a morte de Sibby Dark pediu demissão da divisão, mudou de casa e se afundava cada vez mais no porão de sua casa, viciado em histórias de homicídio e psicótico em manter a segurança da casa para trazer sua pequena filha Sibby para morar com ele assim que terminasse de arrumar seu quarto.

Tudo estava em paz, e por ser um dos caçadores mais notáveis de sua época começa a dar aulas na Universidade para pessoas que queriam seguir o mesmo caminho que ele, sua vida segue tranqüila como professor, até que uma misteriosa mulher aparece em sua vida.

Dark é um caçador nato, aquilo está em seu sangue mais do que ele possa imaginar, e quando a misteriosa mulher lhe oferece recursos ilimitados para caçar assassinos fazer justiça como bem quiser, Dark tem que tomar um decisão, ele se vê dividido entre o desejo de justiça e a ética que o fará refletir até onde ele pode ir a favor da lei, mesmo não fazendo mais parte da equipe do FBI.

Divido entre esses dois princípios, e mergulhado no caso mais do que gostaria e deveria, ele decide consultar uma cartomante, querendo entender o significado das cartas, levado pela curiosidade de entender o porque do assassno remontar as cenas com cartas de tarô. Ali ele descobre que não adianta fugir do próprio destino, e agora sabe que não existe saída, ele terá que enfrentar seus fantasmas para que consiga alcançar a paz que tanto deseja.

No decorrer do livro uma revelação é feita, pra quem leu atentamente Grau 26 a pulga já estava atrás da orelha, neste livro a pulga é revelada, mas não totalmente.

No que diz respeito a atrocidades, confesso que achei esse bem mais brando que o outro, porém, a riqueza nos detalhes torna o livro atroz da mesma forma.

Me arrependo de ter lido Grau 26, mas explico, agora que terminei o segundo livr da trilogia tenho que esperar o lançamento do próximo, e me mata. Hahahaha


Trailer do livro:





Boa leitura!


Grau 26 - A origem - Anthony E. Zuiker


Título: Grau 26 - A origem
Autor: Anthony E. Zuiker com Duane Swierczynski
Editora: Record
ISBN: 9788501088833
Ano de lançamento: 2009
Páginas: 420
Classificação:



Os representantes da lei sabem que assassinos são categorizados em uma escala de 25 graus de perversidade, desde os mais simples oportunistas do Grau 1, aos torturadores metódicos do Grau 25. O que quase ninguém sabe — com exceção de um grupo de investigadores de elite comandado pelo talentoso detetive Steve Dark — é que uma nova categoria de assassinos está para ser criada. Apenas um homem pertence a essa categoria. Seus alvos: Qualquer um. Seus métodos: Ilimitados. Seu nome: Sqweegel. Sua classificação: grau 26.


Essa é a típica história que te prende do começo ao fim, é o típico livro rico em detalhes que te envolve ao ponto de só parar quando o livro termina. E para dar mais asas para a imaginação, existem vídeos que podem ser abertos ao longo da leitura com as palavras chaves que o próprio livro fornece. Tudo isso para que a leitura fique mais completa e para visualizar melhor aquela cena que as vezes fica confusa na cabeça do leitor.

De um lado temos Sqweegel, um homem frio, capaz das maiores barbáries já cometidas, seus assassinatos sempre tem requintes de crueldade extrema, infligindo dor, humilhação e pânico em suas vítimas.
Ele acredita estar em uma missão divina parar livrar o mundo do mal. Ao longo dos anos que cometeu assassinatos nunca deixou nenhum rastro – a não ser os que queria deixar propositalmente. A única coisa com a qual ele não contava é que havia uma pessoa que conseguiria chegar mais próximo do que ele queria.

Do outro lado temos Steve Dark, um policial bonitão que começou uma caçada alucinante ao monstro quando teve toda sua família adotiva massacrada por Sqweegel. Dark entrou na mente do monstro e passou a pensar como ele, e assim, ficaram cara a cara em Roma, porém, por um erro ele perdeu a chance de fazer justiça como queria, e por ter chego tão perto, pagou um preço alto demais.

O que Dark não esperava é que após muito tempo Sqweegel estava a espreita, vigiando passo a passo da vida de Dark – que após fracassar e chegar ao fundo do poço se refez, agora era casado e estava esperando o nascimento de seu primeiro filho – passo a passo da vida de Sibby e mais presente do que ambos poderiam imaginar.

Dark era o melhor dos melhores na caçada à monstros como Sqweegel, mas havia decidido se aposentar após o massacre a sua família, porém, um assassinato a uma jovem de 17 anos o força a retomar a busca ao único assassino de grau 26, pressionado pelo secretário de segurança do EUA, ou Dark retomava a caça ou seu antigo chefe e amigo Riggins seria assassinado pelos homens das Artes Negras, e conseqüentemente seria perseguido também.

Uma corrida alucinante se inicia quando Dark percebe que Sqweegel não quer somente atingi-lo, mas quer atingir sua família também, correndo contra o tempo para deixar o bebê e Sibby em segurança.

Para isso Dark tem que entrar na cabeça do monstro novamente, enfrentar seus fantasmas passados, pensar como o monstro pensaria e agir como ele agiria. Tudo isso numa velocidade anormal, pois Sqweegel parece estar em todos os lugares o tempo todo.

Ao fim do livro, muitos questionamentos continuam, e acredito que serão esclarecidos no próximo livro da trilogia Profecia Dark.

Confesso que achei o livro forte, é muito rico em detalhes, e claro demais, tão claro que algumas cenas eu reli para ter certeza que a atrocidade que eu havia acabado de ler era aquela mesma, estampada com palavras tão claras a minha frente.
É uma ótima leitura, e o livro pode ser perfeitamente compreendido sem os vídeos.

Curiosidades:

O autor do livro é o mesmo criador da série de TV CSI, que está entre a mais assistida do mundo.
• O 4º episódio da 11ª temporada tem a participação especial de Sqweegel – como ele mesmo, com um episódio com seu nome.

E para finalizar, o trailler do livro.